O projeto é uma nova versão da instalação Genocídio do Yanomami: morte do Brasil (1989/ 2018), apresentada pela Cláudia Andujar no MASP em 1989. A projeção de aproximadamente 300 fotos,
tiradas entre 1972 e 1984, era originalmente feita a partir de alguns retroprojetores e um sistema que fazia a sincronização com a trilha sonora, produzida pela Marlui Miranda. Um sistema
super complexo para época.
A nova instalação foi produzida para a exposição “Cláudia Andujar: a luta Yanomami” realizada no IMS São Paulo, de 15 de dezembro de 2018 a 7 de abril de 2019; IMS Rio de Janeiro, de 20 de julho a
10 de novembro de 2019; e no Fondation Cartier, Paris, França, de 12 de dezembro de 2019 a 10 maio de 2020.
Em uma sala de 9m de largura por 12 metros de profundidade, uma planta em arco define a implantação de 16 telas suspensas e ligeiramente afastadas entre si. A partir de técnicas de projeção mapeada, quatro projetores distribuem as imagens nas telas em composições diversas.
A reconstrução e o desenvolvimento do trabalho passou por quatro etapas junto a equipe do IMS: o entendimento do trabalho executado nos anos 80 (a partir de poucos registros); a reconstrução espacial e desenvolvimento de um projeto arquitetônico; a reconstrução da narrativa e a
edição do vídeo; e o mapeamento das imagens.
projeto: Genocídio Yanomami / instalação realizada junto com a equipe do IMS e curadoria de Thyago Nogueira e Valentina Tong
localização: São Paulo, SP
ano do projeto: 2019
ano da execução: 2019
autores: Rodrigo Ferreira Oliveira, Fabio Riff, Thomas Frenk, Fabrizio Lenci
colaboradores: Bruno Lopes
programação de áudio e luz: Vapor Filmes